Rapariga com colete do Projeto Radar

22 / 03 / 2019

Acompanhamento da População 65+

O Projeto “RADAR” é uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade.

O Projeto “RADAR” é uma medida de operacionalização do Programa “Lisboa, Cidade de Todas as Idades”, cujo objetivo é sinalizar a população com mais de 65 anos de idade, identificando-a e registando as suas necessidades básicas para, em rede, melhor responder aos desafios do envelhecimento. Uma iniciativa inspirada no programa com o mesmo nome da cidade de Barcelona.

O RADAR é um projeto comunitário que surge da experiência de trabalho local com enfoque na população idosa isolada e em situação de risco, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Social de Lisboa 2017/2020.

A questão central do Radar é a sinalização e acompanhamento da população idosa da capital, pretendendo-se criar condições para ter uma cidade amiga de todas as idades onde não haja barreiras em função do envelhecimento ou juventude.

Contexto e operacionalização

A premência deste projeto surge de alguns dados recolhidos que mostram que 24% da população tem 65 ou mais anos (cerca de 131 mil pessoas), 85 mil pessoas vivem sós ou acompanhadas por pessoas da mesma idade e 15% das habitações são ocupadas por idosos que vivem sós (cerca de 35 mil pessoas). Num levantamento junto das freguesias, percebeu-se que a população idosa e respetivo envelhecimento é a principal problemática identificada pelas Comissões Sociais de Freguesia, em particular o isolamento social e solidão.

O objetivo principal do RADAR é organizar a parceria comunitária e identificar e caracterizar 30 mil pessoas. Essa sinalização vai permitir identificar necessidades de forma abrangente e equitativa a nível territorial.

Como objetivos gerais, o RADAR permitirá: criar condições para a promoção do prolongamento da vida autónoma e da população idosa; criar comunidades de vizinhança solidárias e inergeracionais; sinalizar a população 65+, identificando necessidades de forma abrangente e equitativa a nível territorial; estabelecer um registo base estimado em 30 mil pessoas.