Mãos seguram panfleto do Radar

18 / 10 / 2024

Programa GPS da Santa Casa chega a cerca de 200 pessoas no Dia Mundial da Saúde Mental

A Direção de Saúde da Santa Casa quis assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental e desafiou o projeto Radar e a PSP para uma iniciativa junto da população +65.

Foi por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental que a Direção de Saúde Santa Casa (DISSC), no âmbito do seu programa GPS, lançou o desafio à PSP e ao projeto Radar para assinalarem esta efeméride.

A iniciativa consistia em fazer um mini roteiro pela freguesia da Misericórdia junto da população +65, radares comunitários e parceiros, como Centros de Dia, e foi dinamizada pela enfermeira Guida Amorim, do programa GPS; Sara Ferreira e Alice Mendes, mediadoras do projeto RADAR; e os agentes Paulo Missas e Joana Rodrigues, do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) da PSP 3ª esquadra do Bairro Alto.

Durante as visitas porta a porta alertaram para o estigma associado à doença mental e para a importância de comportamentos diários promotores da saúde mental, tais como o convívio social, exercício físico, alimentação saudável e estimulação cognitiva. Foram ainda distribuídos cadernos com uma proposta de plano semanal, que incluíam não só os comportamentos referidos, como também exercícios de estimulação cognitiva. No final do dia, a iniciativa alcançou cerca de 200 pessoas.

Os participantes foram também convidados a tornarem-se “radares” comunitários, ou seja, a estarem atentos ao sofrimento de pessoas ao seu redor e a referenciá-las aos parceiros do projeto, como a Direção de Saúde da Santa Casa, o projeto RADAR ou a PSP. Estes “radares” comunitários desempenham um papel essencial, uma vez que permitem chegar mais facilmente a quem precisa de apoio e criar respostas mais ajustadas às necessidades emergentes.

O Projeto RADAR é parte integrante do Programa Lisboa, Cidade COM VIDA Para Todas as Idades, e destaca-se por ser um conceito pioneiro em Portugal. Tem como prioridade fomentar bairros mais solidários, participativos e atentos à população com mais de 65 anos, em especial aqueles em risco de isolamento e solidão indesejada.